Chefe de gabinete de deputado cotado para assumir a Casa Civil tem contrato milionário com o Governo de Rondônia
Rodrigo Pope, entregou o cargo de vereador em cidade de Muniz Freire, no Espírito Santo, após faltar às sessões da Câmara de Vereadores
Rodrigo Pope, entregou o cargo de vereador em cidade de Muniz Freire, no Espírito Santo, após faltar às sessões da Câmara de Vereadores
Em um movimento surpreendente, forças políticas estão tentando indicar o nome de Weberson Rodrigo Pope, ex-vereador de Muniz Freire-ES, e conhecido por sua impressionante habilidade de desaparecer sem deixar rastros, para assumir a Chefia da Casa Civil do Governo de Rondônia. A escolha, segundo fontes do poder legislativo estadual, se alinha com a nova estratégia do governo de quanto menos aparecer, melhor.
Pope ganhou notoriedade após faltar repetidamente às sessões legislativas (VEJA MATÉRIA DO FOLHA VITORIA) e, quando finalmente deu as caras, envolveu-se em uma confusão digna de novela com o procurador geral do município da cidade. Sem conseguir sustentar o mandato, decidiu renunciar, um feito raro para políticos brasileiros, que costumam se apegar ao cargo como um náufrago a uma boia.
Mas Pope é bem articulado e desde 2023, quando ainda era vereador em Muniz Freire, conseguiu emplacar um contrato anual de mais de R$ 4.800 milhões com o governo de Rondônia, sendo ainda privilegiado com o aditivo de contrato n 0106, por mais 12 meses, com inicio a partir de 23 de fevereiro de 2024.
O mais interessante, é que mesmo residindo em Rondônia, Rodrigo Pope, utiliza empresa sediada em Vila Velha/ES:
“CONTRATADA: A empresa RH & AÇÃO CONSULTORIA E TREINAMENTOS LTDA , inscrita no CNPJ n. 31.232.250/0001-80, com endereço na Rua Castelo Branco, n°1.935- Apt. 404, Ed. Ítalo Costalonga, Centro, CEP: 29.100-041, Vila Velha/ES, neste ato representada pelo senhor WEBERSON RODRIGO POPE, conforme poderes conferidos por intermédio do documento de id. 0035663891 (páginas 20 e 21)”.
Agora, seu nome surge como forte candidato ao posto de articulador do governo, cargo que exige presença constante e habilidade em negociações políticas. "Se tem algo que o Pope domina, é a arte do sumiço. Ele pode ser o primeiro chefe da Casa Civil a comparecer ao trabalho por holograma", ironizou um deputado oposicionista, informando também que o novo chefe da casa civil além de contratos milionários com a gestão Rocha, tem o “casal 01” do Estado em suas mãos, como ele mesmo diz aos amigos parlamentares.
A nomeação, caso se concretize, pode inaugurar uma nova tendência no funcionalismo público: a dos gestores-fantasma, que já existem na prática, mas agora contarão com respaldo institucional. Enquanto isso, a população segue com a pergunta que não quer calar: Cadê o Pope?
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